O mercado físico de boi gordo registrou preços de estáveis a mais baixos nesta terça-feira. Segundo o analista de Fernando Henrique Iglesias, da Safras & Mercado, os frigoríficos ainda sinalizam para uma posição bastante confortável em suas escalas de abate.
“Até mesmo no Mato Grosso do Sul, onde a situação era mais complicada, foi verificado algum avanço da oferta, dando maior conforto às escalas de abate no estado. As escalas de abate atendem entre cinco e sete dias úteis em média. No curto prazo, há poucos elementos que justifiquem para a retomada de alta de maneira consistente”, disse Iglesias.
Por outro lado, as exportações de carne bovina apresentam ótimo
desempenho. O Brasil ganhou mercado no decorrer do ano com as diretrizes adotadas pelo governo da Argentina somado aos problemas do rebanho de bovinos na Austrália.
Com isso, em São Paulo, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 314 na modalidade a prazo, estável. Em Goiânia (GO), a arroba teve preço de R$ 304, estável. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 315, ante R$ 316 na segunda-feira. Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 306, contra R$ 307 a R$ 308. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 316 a arroba, estáveis.
Atacado
Já no mercado atacadista, os preços da carne bovina seguem firmes. O
ambiente de negócios ainda sugere por menos espaço para reajustes até o
período de virada de mês. Durante a primeira quinzena de setembro o quadro muda de figura com maior espaço para reajustes, em linha com a entrada dos salários na economia motivando a reposição entre atacado e varejo. A carne de frango tende a seguir com a predileção entre os consumidores no Brasil, algo compreensível na conjuntura econômica.
O quarto traseiro segue precificado a R$ 21,25, por quilo. Quarto dianteiro ainda é cotado a R$ 16,90, por quilo. Ponta de agulha segue no patamar de R$ 16,90, por quilo.
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