Os contratos futuros da soja em Chicago chegaram a subir 2% nesta quinta-feira (9), atingindo os maiores patamares desde setembro de 2012. No entanto, no final do dia, a alta foi de 1,66%. O mercado físico brasileiro tem sido impulsionado pelos ganhos internacionais positivos.
Segundo o diretor geral da AGResource Brasil, Raphael Mandarino, a relação de estoque e uso dos principais exportadores é a menor dos últimos 37 anos. “Temos um aquecimento [do clima] norte-americano para acontecer e um resfriamento no Sul do Brasil para acontecer, que coloca em risco parte da safrinha, podendo trazer geadas. Tudo isso entra na conta geral das commodities, mas na perspectiva de soja, o que movimenta, agora, é que as compras no mercado à vista estão extremamente aquecidas, compras estas que estão obrigando os produtores a entregarem essa safra antiga […]. Isso motiva o produtor a começar a venda de sua safra nova, que estão um pouco abaixo do que se esperava para o momento”.
Para ele, o cenário é de melhoria de preços, principalmente no avançar do ano, o que deve elevar as cotações das praças brasileiras. No fechamento da última quinta-feira, por exemplo, a saca de 60 quilos de soja subiu de R$ 195,50 para R$ 198,50.
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