O mercado externo está sob impacto da tensão econômica e política que derruba os preços de ações de empresas de tecnologia e commodities ligadas ao petróleo e minérios.
O risco de uma acentuação da disputa comercial entre Estados Unidos e China eleva o tom do risco mundial nas bolsas e no foco com os emergentes.
Apesar da possibilidade de algum acordo até o final deste mês entre os dois países, o Departamento de Comércio dos EUA apontou que a China não está corrigindo seus negócios em relação à lei de patentes, o que deve emperrar qualquer tipo de acordo.
Os produtores norte-americanos já questionam o governo por apoios adicionais, devido ao encalhe de soja no mercado interno.
É considerada difícil uma mudança de ambiente internacional sem um acordo comercial entre as duas economias; a tensão causa pressões sobre as economias emergentes e colabora para uma desvalorização do real, apesar do tom bem mais otimista com a economia brasileira para 2019.
O mercado interno brasileiro tem o melhor fluxo de embarque de milho do ano neste mês de novembro, com mais de 4 milhões de toneladas.
Ao que tudo indica, o excesso retido desde a colheita está achando o direcionamento para o mercado interno e exportação, o que fez os preços paralisaram o movimento de baixa.
Ainda há pressões de venda de milho em Mato Grosso e Goiás. Porém, o movimento deva diminuir bastante daqui para a frente, de acordo com a Safras & Mercado.
A colheita no Rio Grande do Sul e em Santa Catarina em janeiro segura os preços do milho nos dois estados no início de 2019.
A colheita de soja em ritmo acelerado para janeiro deve condicionar a logística toda para o grão, além de uma alta precoce dos fretes.
O mercado de milho poderá ter alguma pressão de venda até o início de dezembro, mas se reorganizando para a comercialização da soja a partir do final desse mês, situação que pode levar à retomada de altas no cereal.
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