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Milho: negociações travadas e preços em queda

Milho: negociações travadas e preços em queda

O mercado brasileiro de milho prosseguiu travado na comercialização e com viés ainda negativo para preços na quarta-feira (5). Segundo a Safras Consultoria, os consumidores estão tentando forçar queda de preços, sinalizando para posição confortável em relação a abastecimento e que os volumes ofertados pelos produtores estão avançando.

Em alguns estados, como é o caso de Paraná, o spread entre compra e venda ficou elevado, na casa dos R$ 4,00. Com isso, as negociações paralisaram. A falta de espaço em armazéns é ponto de atenção para o curto prazo e pode seguir afetando a intenção de venda dos produtores. A evolução do clima, o movimento cambial e a logística são variáveis que merecem atenção no decorrer das próximas semanas.

No Porto de Santos (SP), o preço ficou entre R$ 80,00 (compra) a R$ 85,00 (venda) a saca (CIF). Já no Porto de Paranaguá (PR), a cotação ficou entre R$ 82,00/83,50 a saca.

No Paraná, a cotação ficou em R$ 76,00/80,00 a saca em Cascavel. Em São Paulo, preço de R$ 75,00/78,00 na Mogiana. Em Campinas (SP) CIF, preço de R$ 80,50/82,00 a saca.

No Rio Grande do Sul, preço ficou em R$ 82,50,00/84,50 a saca em Erechim. Em Minas Gerais, preço em R$ 75,00/77,00 a saca em Uberlândia. Em Goiás, o preço esteve em R$ 68,00/R$ 72,00 a saca em Rio Verde – CIF. Em Mato Grosso, o preço ficou a R$ 63,00/68,00 a saca em Rondonópolis.

A Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) para o milho fechou a sessão de quarta-feira (5) com preços mistos. Em sessão volátil, alguns contratos foram pressionados por um movimento de realização de lucros e pela força do dólar frente a outras moedas correntes, também se posicionando frente ao final de semana prolongado. Os demais contratos tiveram alta sustentada pela queda nos estoques de etanol de milho dos Estados Unidos.

A produção de etanol de milho dos Estados Unidos permaneceu estável na semana encerrada em 31 de março, atingindo 997 mil barris diários, segundo dados da Administração de Informação de Energia (AIE).

Já os estoques de etanol dos Estados Unidos passaram de 25,527 milhões de barris para 25,136 milhões de barris no mesmo período comparativo (-1,53%).

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