Segundo o analista de Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, os frigoríficos desfrutam de uma situação mais confortável em suas escalas de abate, que hoje atendem entre seis e sete dias úteis.
“Neste ambiente, é natural que os frigoríficos exerçam pressão sobre o mercado, da mesma maneira que a movimentação cambial também produz impacto nas estratégias adotadas na compra de gado pelos frigoríficos. A mudança de paridade cambial torna as exportações menos atraentes do ponto de vista financeiro. Ou seja, os frigoríficos também tentam reduzir os preços dos animais padrão China, e tem realizado negociações em patamares mais baixos. O auge da safra do boi gordo, previsto para o segundo trimestre, deve manter o mercado em um tom baixista”, disse Iglesias.
Em São Paulo, Capital, a referência para a arroba do boi ficou em R$ 338 a arroba. Em Dourados (MS), a arroba foi indicada em R$ 311.
Em Cuiabá, a arroba ficou indicada em R$ 312. Em Uberaba, Minas Gerais, preços a R$ 320,00 por arroba. Em Goiânia, Goiás, a indicação foi de R$ 315 para a arroba do boi gordo.
Atacado
No mercado atacadista, o dia foi de preços estáveis. O ambiente de negócios volta a sugerir por pouco espaço para reajustes, mesmo em um período pautado por uma melhor reposição entre atacado e varejo. A preferência do consumidor brasileiro ainda recai sobre proteínas mais acessíveis, a exemplo do frango e dos ovos.
O quarto dianteiro do boi foi precificado a R$ 16,40 por quilo. O quarto traseiro foi cotado a R$ 23,50 por quilo. A ponta de agulha seguiu com preço de R$ 15,50 por quilo.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,56%, sendo negociado a R$ 4,77 para venda e a R$ 4,77 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,73 e a máxima de R$ 4,81.
Nossos especialistas estão prontos para tirar qualquer dúvida e ajudá-lo a realizar a melhor compra.