Embora os avanços tecnológicos na agricultura tenham contribuído com a produção do setor, eles também trouxeram novas preocupações aos produtores. Entre elas, a maior complexidade dos circuitos hidráulicos dos pulverizadores modernos, elevando não só a capacidade operacional das máquinas, mas também a dificuldade de sua limpeza ou descontaminação.
Essa nova era trouxe desafios operacionais que ainda estão sendo estudados e entendidos e que serão abordados a seguir sobre a ótica de experiências recentes, que poderão orientar ações para evitar que a contaminação cruzada dos pulverizadores possa prejudicar o potencial produtivo das lavouras.
Agentes limpantes e descontaminantes
Os agentes limpantes são produtos que têm a função de retirar resíduos de agroquímicos do circuito hidráulico sem inativar o ingrediente ativo. Entre eles estão os detergentes, ácidos, bases e ésteres. Estes produtos são, geralmente, mais baratos e não requerem produtos específicos para cada ingrediente ativo.
Já os descontaminantes têm a função de inativar as moléculas do ingrediente ativo presente no circuito hidráulico do pulverizador, sendo também chamados de inativadores. Por atuarem de forma mais específica sobre alguns ingredientes ativos, demandam testes prévios sobre o agroquímico que se pretende inativar para atestar sua ação. Entre eles destacam-se o amoníaco, o peróxido de hidrogênio e o ozônio.
A indústria química tem desenvolvido produtos específicos para inativar determinados herbicidas. Isso permite seu uso com menor risco de contaminação cruzada, mas demandam testes que determinem a concentração que devem ser usados para obtenção da eficácia.
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