As exportações de milho nesta temporada pode atingir níveis recordes, de acordo com a consultoria INTL FCStone. Com a elevada do cereal, com uma produção total em 96,8 milhões de toneladas, a empresa estima que os embarques alcancem 32 milhões de toneladas. Com isso, o produtor rural pode sair beneficiado.
Na sexta-feira, dia 3, a FCStone aumentou a estimativa de safra no ciclo 2018/2019. A primeira safra foi projetada em 28,3 milhões de toneladas, contra 28 milhões de toneladas. Essa alta é justificada pelos resultados positivos da produtividade do milho no Paraná e de Santa Catarina. Para a segunda safra, a produção saiu de 66,3 milhões de toneladas no levantamento de abril para 68,5 milhões de toneladas.
“Além do plantio mais cedo do milho safrinha, o clima foi e continua sendo bastante favorável ao desenvolvimento das lavouras. Assim, caso esse nível de produção seja confirmado, configurará um recorde de produção no inverno”, avalia a analista de mercado Ana Luiza Lodi. A empresa ressalta, no entanto, que apesar da projeção de exportação recorde, a competição no mercado exportador deve ser acirrada, com Argentina e Ucrânia, além dos EUA.
Mais soja
Em sua revisão de maio, a consultoria também elevou sua estimativa de produção de soja para 116,5 milhões de toneladas, um aumento de 0,6% em relação ao número de abril, de 115,7 milhões de toneladas. Comparando-se com o ciclo 2017/2018, o volume produzido ficou 2,4% mais baixo.
Com a colheita praticamente finalizada em todo o Brasil, esse aumento da produção da oleaginosa foi motivado pela revisão da produtividade em Goiás, que passou de 3,2 toneladas por hectare para 3,41 toneladas por hectare, levando a produção do estado para 11,7 milhões de toneladas.
“Esse volume fica abaixo somente do recorde alcançado no ano passado, em 11,8 milhões de toneladas”, lembra a analista. Com o aumento da produção, os estoques finais foram estimados em 1,5 milhão de toneladas.
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