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Custo da pecuária leiteira subiu quase 12% no 1º semestre de 2021, aponta Cepea

Custo da pecuária leiteira subiu quase 12% no 1º semestre de 2021, aponta Cepea

O Custo Operacional Efetivo (COE) da pecuária leiteira registrou alta de 0,5% em junho na Média Brasil, refletindo as valorizações dos adubos e da suplementação mineral durante o mês. Para os suplementos minerais, a alta dos preços foi de 5,19% em relação a maio.

No primeiro semestre de 2021, o custo de produção da pecuária leiteira acumulou alta de 11,49%, influenciado, principalmente, pela valorização dos grãos e alta do câmbio, que, por sua vez, encarece os insumos produzidos com matéria-prima importada. A valorização do fosfato, componente das misturas minerais, e o aumento da demanda no campo, típico nos meses mais secos do ano, elevaram as cotações dos minerais.

Cooperativas e casas agropecuárias relataram atraso nas entregas da indústria devido a problemas de logística e de redução na oferta de matéria-prima. No primeiro semestre, as cotações dos suplementos minerais acumularam alta de 15,66% na “média Brasil”.

Os estados que apresentaram as maiores variações mensais nos custos com insumos foram Bahia (17,59%), Paraná (7,25%) e São Paulo (5,39%). Vale ressaltar que os suplementos minerais representam entre 3 e 6% do COE das propriedades. Para adubos e corretivos, os custos subiram 2,85% em junho, influenciados pela falta de matéria-prima para produção e pelos elevados preços no mercado internacional, que, até junho, apresentavam aumento de 27,61% no acumulado do ano.

Quanto ao concentrado, em junho, o custo mensal registrou queda pela primeira vez no ano, de 0,53% na “média Brasil”. Minas Gerais teve a maior influência sobre o resultado nacional, visto que registrou queda de 1,73% nos custos com ração, que, por sua vez, refletiu a ligeira retração dos preços dos grãos e derivados.

Para São Paulo e Rio Grande do Sul, o cenário foi de estabilidade de preços, após as sucessivas altas registradas nos meses anteriores. E em Santa Catarina, Goiás e no Paraná, as cotações dos concentrados subiram respectivamente 0,94%, 0,86% e 0,63%.

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