A soja brasileira é considerada por especialistas como a que mais possui atributos positivos entre as outras produzidas no mundo. No entanto, a China, maior compradora da commodity no planeta, está demandando elevação no padrão de qualidade de toda a oleaginosa que ela adquire.
Documento formulado pela Administração Estatal de Regulamentação do Mercado e a Administração de Padronização da República Popular da China e protocolado na Organização Mundial do Comércio (OMC), estabelece que a soja importada pelo país asiático tenha maiores teores de óleo e de proteína e menor de umidade. Se a proposta comercial for firmada, processos de toda a cadeia da soja serão fortemente impactados e o produtor terá de se desdobrar para atendê-los.
Antes de tudo, vale ressaltar que os requisitos da China tendem a substituir o padrão vigente (GB 1352/2009), que versa a respeito da integridade física dos grãos. A nova proposta ainda está em discussão capitaneada, no Brasil, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com participação técnica da Embrapa e Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária (CNA).
Como mostra a Tabela 1, abaixo, a proposta é que os grãos sejam enquadrados em cinco tipos, de acordo com o percentual de perfeição. Assim, começa-se no grupo 1, com 95% ou mais de exemplares ideais, até o grupo 5, com 75% ou mais de amostras impecáveis. O documento também estabelece a categoria “fora de tipo”, onde encaixam-se espécimes inferiores à quinta categoria.
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